Ouro e Criptomoedas: A Nova Aliança Financeira que Está Mudando o Mercado Global
A Convergência Entre Ativos Tradicionais e Digitais
O mercado financeiro global está passando por uma transformação histórica. De um lado, temos o ouro atingindo recordes históricos de preço, ultrapassando US$3.300. Do outro, vemos criptomoedas ganhando legitimidade institucional e a tecnologia blockchain revolucionando o conceito de propriedade e transferência de valor. Essa convergência não é coincidência – ela representa uma mudança fundamental na forma como a riqueza será preservada e transferida nas próximas décadas.
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Piso de negociação onde ouro e criptomoedas convergem, criando uma nova aliança financeira. Gerado por IA |
Em uma entrevista reveladora com Andy Schectman, CEO da Miles Franklin (uma das principais distribuidoras de metais preciosos dos EUA), exploramos como essa nova aliança entre ouro e tecnologia blockchain está criando oportunidades sem precedentes para investidores.
O Ouro em Máximas Históricas: O Que Está Acontecendo?
O ouro está em seu momento de glória, mas surpreendentemente com pouca cobertura da mídia tradicional. Andy Schectman aponta:
“Estava na academia outro dia assistindo CNBC enquanto me exercitava, e o ouro estava em máximas históricas acima de US$3.300. Contei 47 notícias no ticker até que mencionassem o ouro, enquanto o Bitcoin foi mencionado nove vezes nesse mesmo intervalo.”
Mas o que está impulsionando essa alta? Diferente de ciclos anteriores, não são os investidores de varejo. Schectman explica que desde 2019, quando o Banco de Compensações Internacionais (BIS) reclassificou o ouro como o único outro ativo Tier 1 além dos títulos do Tesouro americano, os bancos centrais têm acumulado o metal precioso em ritmo acelerado.
Essa demanda institucional, principalmente de países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), tem sido o principal motor do preço, enquanto os pequenos investidores seguem à margem desse movimento.
A Questão da Prata e o Posicionamento Internacional
Enquanto o ouro sobe, muitos analistas questionam por que a prata não acompanha o mesmo ritmo. Schectman apresenta uma visão contrária à narrativa convencional:
“A China é o segundo maior produtor de prata do mundo e, nos últimos 18 meses, tem viajado por toda a América Latina, particularmente estabelecendo presença no Peru e comprando todo o metal Doré das mineradoras locais.”
O que isso significa? Segundo ele, China, Rússia e Índia estão estrategicamente acumulando prata, com a Índia adquirindo mais de 900 milhões de onças nos últimos quatro anos. Esses movimentos acontecem nos bastidores, longe dos holofotes da mídia ocidental.
A Geração Z e o Futuro dos Investimentos
Um dado fascinante revelado durante a entrevista mostra que 42% dos investidores da Geração Z consideram criptomoedas para suas aposentadorias, seguidos por 36% dos millennials. Esse comportamento contrasta drasticamente com as gerações mais velhas, que ainda preferem investimentos tradicionais.
Fonte: Pesquisa sobre preferências de investimento por geração
Esse cenário cria uma oportunidade única para a convergência entre os mercados de ouro e criptomoedas, que segundo Schectman, não deveriam ser vistos como concorrentes:
“Nossa mensagem deve ser muito similar. Não deveríamos ser confrontacionais. Juntos, somos muito mais fortes. Os portfólios das pessoas ficam mais robustos quando diversificam nessas classes de ativos.”
O Fenômeno da Tokenização de Commodities
Um dos desenvolvimentos mais promissores nessa convergência é a tokenização de commodities, especialmente metais preciosos. O Ethereum tem sido a blockchain de escolha para muitos desses projetos, mas novas alternativas estão surgindo.
A tokenização do ouro resolve vários problemas tradicionais:
- Custos de armazenamento: Eliminação ou redução significativa
- Divisibilidade: Possibilidade de possuir frações de onças
- Transferibilidade: Envio instantâneo para qualquer lugar do mundo
- Liquidez: Mercados 24/7 sem fronteiras geográficas
Schectman enfatiza que o elemento crucial para o sucesso desses projetos é a transparência e a possibilidade de entrega física:
“A chave para legitimizar uma stablecoin lastreada em ouro é a transparência total: onde está armazenado, em que forma está, e se é entregável. Essas três coisas para mim legitimariam um token lastreado em ouro.”
BRICS e a Nova Ordem Monetária Global
Talvez o desenvolvimento mais significativo discutido na entrevista seja o movimento dos países do BRICS em direção a um sistema monetário alternativo baseado em ouro.
Recentemente, o Banco Popular da China anunciou seu sistema de liquidação transfronteiriça de yuan digital, conectando-o com 10 países da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e seis nações do Oriente Médio. Isso representa 40% do PIB global e reduz o tempo de processamento de pagamentos de 3-5 dias (via SWIFT) para aproximadamente 7 segundos.
Schectman revela:
“Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil e atual chefe do Novo Banco de Desenvolvimento, nos disse em janeiro que eles concordaram em princípio com um novo token de liquidação chamado ‘unit’, que seria negociado através da bridge mBridge. Este seria 40% lastreado em ouro e entregável mediante solicitação por bancos centrais e comerciais.”
XRP Ledger: A Ponte para o Futuro do Ouro Digital?
Um dos momentos mais reveladores da entrevista foi a discussão sobre qual blockchain poderia eventualmente hospedar esses novos sistemas de liquidação baseados em ouro.
Especialistas da indústria, como o CEO da TMans, apontam que o XRP Ledger seria uma escolha adequada por oferecer:
- Velocidade de liquidação muito superior ao Ethereum
- Modelo híbrido entre divulgações públicas e privadas
- Infraestrutura já estabelecida com grandes parceiros financeiros
A recente adição do SBI (um dos maiores grupos financeiros do Japão) como validador no XRPL EVM reforça essa possibilidade, criando o que poderia ser a tão esperada conexão entre metais preciosos físicos e o ecossistema crypto.
O Que Esperar do Futuro
Estamos testemunhando uma corrida global para conectar o ouro a novos sistemas monetários. Schectman prevê que veremos desenvolvimentos significativos até o final de 2024 ou início de 2026.
Ele ainda compartilhou uma informação surpreendente: Judy Shelton, indicada por Trump para liderar o Federal Reserve em 2016, teria revelado que em 4 de julho de 2026, Trump planeja emitir títulos do Tesouro lastreados em ouro de 50 anos, com stablecoins atreladas a eles.
Isso explicaria por que os Estados Unidos se tornaram importadores líquidos de ouro desde novembro, com mais de 60 milhões de onças importadas.
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Apresentação sobre a convergência entre ouro e tecnologia blockchain em uma sala de conferências de alta tecnologia. Gerado por IA. |
Conclusão: Prepare-se para a Revolução Monetária
A convergência entre ouro e criptomoedas não é apenas uma tendência passageira, mas uma transformação fundamental no sistema financeiro global. Estamos presenciando a criação de um novo paradigma onde ativos tradicionais encontram a tecnologia do futuro.
Para investidores, a mensagem é clara: diversificação entre ativos físicos como ouro e prata, e exposição estratégica a criptomoedas e tokens que facilitam essa nova economia, pode ser uma estratégia prudente diante das mudanças que estão por vir.
Essa nova aliança entre o antigo (ouro) e o novo (blockchain) pode representar a próxima fronteira da preservação e transferência de riqueza intergeracional.
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Este artigo é para fins informativos e educacionais e não constitui aconselhamento financeiro. Sempre faça sua própria pesquisa antes de tomar decisões de investimento.
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